Os terrenos, pertencentes a uma
área de restinga e de proteção ambiental, foram invadidos por pessoas de poder aquisitivo, donos de imóveis e carros do tipo vectra e picape. Durante a ocupação,
toda a mata nativa do local foi cortada e queimada, destruindo a flora e a
fauna. “A madeira usada na construção dos barracos foram retiradas de áreas de
preservação ambiental (mangabeiras, cajueiros, coqueiros). Atearam fogo até no
mangue”, informa o secretário de Comunicação Social, Elton Rickarty.
A Secretaria Municipal de Obras, usando
seu “poder administrativo de polícia”, pacificamente fez a desocupação da área,
dando oportunidade aos invasores de retirarem seus pertences e materiais (móveis,
cercas, telhas, palhas, lonas e etc.).
O prefeito Airton Martins, preocupado
com a situação do município, acionou a policia federal (por se tratar de crime
ambiental) e entrou com um processo no Ibama: “Lamento profundamente esta
situação, mas já estamos tomando as devidas providências. Ações desta natureza
nunca contarão com o apoio da Prefeitura.”, informa o prefeito.
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